domingo, 30 de maio de 2010
Nada mudou...
Nada mudou...
Um relógio ainda a girar
O sol continua a brilhar
A lua no mesmo lugar
Sozinha, sem nada ao redor
Nada ao redor
Sem abraços, afetos, amor
Só paredes, janelas e dor
Que me prendem sem nada a prender
Nada a perder
Tantas coisas sem nada entender
Tantos planos sem nada a fazer
Numa busca por nada melhor
Não há nada melhor
Que uma vida além das montanhas
Que viver sem perder a esperança
De que um dia o que nunca mudou
Seja alvo de alguma mudança
Alguma mudança
Será que é ainda possível?
Se o sol continua onde está
Se o relógio insiste em girar
Se a lua não quer mais brilhar
Será?
Por João Victor
sábado, 29 de maio de 2010
Primeiro Amor
Tenho andado tão sozinho ultimamente
Que não tenho reparado o que se passa ao meu redor
Toda noite os mesmos sonhos se repetem novamente
Novamente os meus sonhos vão caindo pelo chão
E na tentativa de lembrar o que passou
Lembro que antes eu era mais feliz
Aquela chama que ardia, o tempo apagou
Antes eu tinha a vida que eu sempre quis
Quero voltar, quero recomeçar
Me encontrar com o meu primeiro amor
Confesso que não posso mais viver
Sem a tua presença, Senhor
Lembro-me de como era doce ouvir sua voz
E das minhas lágrimas molhando os teus pés
Hoje vejo o quanto errei em não reconhecer
Que a vida é bem melhor com o teu controle sobre nós
E na esperança de obter o teu perdão
Venho humildemente a ti me entregar
Aquela chama que ardia, quero reacender
Minha aliança quero restaurar...
Por Pr. João Victor
CD Banda Contemplar
Que não tenho reparado o que se passa ao meu redor
Toda noite os mesmos sonhos se repetem novamente
Novamente os meus sonhos vão caindo pelo chão
E na tentativa de lembrar o que passou
Lembro que antes eu era mais feliz
Aquela chama que ardia, o tempo apagou
Antes eu tinha a vida que eu sempre quis
Quero voltar, quero recomeçar
Me encontrar com o meu primeiro amor
Confesso que não posso mais viver
Sem a tua presença, Senhor
Lembro-me de como era doce ouvir sua voz
E das minhas lágrimas molhando os teus pés
Hoje vejo o quanto errei em não reconhecer
Que a vida é bem melhor com o teu controle sobre nós
E na esperança de obter o teu perdão
Venho humildemente a ti me entregar
Aquela chama que ardia, quero reacender
Minha aliança quero restaurar...
Por Pr. João Victor
CD Banda Contemplar
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Navegante
Nossa vida é como um barco
Que navega no oceano
E é levada pelo vento aonde quer
Tão sem rumo, direção
Tão sem paz no coração
Não há nada que a possa guiar
É movida pelas águas
Rebatida pelas ondas
E na tempestade tenta naufragar
Algo busca impedir
Nuvens tentam ofuscar
Na verdade não podemos enxergar
Mas...
De repente uma estrela brilha
Refletindo o amor
Ao caminho certo me guia
Quero ancorar e descansar
Confiar em Deus e o mais Ele fará
Ah!
E se um dia a tormenta quiser retornar
E por mares bravios eu tiver que passar
Nele vou navegar
Nele vou confiar
E quer saber?
Não vou me decepcionar
Jamais...
Só pela graça,
Pr. João Victor
Que navega no oceano
E é levada pelo vento aonde quer
Tão sem rumo, direção
Tão sem paz no coração
Não há nada que a possa guiar
É movida pelas águas
Rebatida pelas ondas
E na tempestade tenta naufragar
Algo busca impedir
Nuvens tentam ofuscar
Na verdade não podemos enxergar
Mas...
De repente uma estrela brilha
Refletindo o amor
Ao caminho certo me guia
Quero ancorar e descansar
Confiar em Deus e o mais Ele fará
Ah!
E se um dia a tormenta quiser retornar
E por mares bravios eu tiver que passar
Nele vou navegar
Nele vou confiar
E quer saber?
Não vou me decepcionar
Jamais...
Só pela graça,
Pr. João Victor
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Contemplo o que não vejo
Contemplo o que não vejo.
É tarde, é quase escuro.
E quanto em mim desejo
Está parado ante o muro.
Por cima o céu é grande;
Sinto árvores além;
Embora o vento abrande,
Há folhas em vaivém.
Tudo é do outro lado,
No que há e no que penso.
Nem há ramo agitado
Que o céu não seja imenso.
Confunde-se o que existe
Com o que durmo e sou.
Não sinto, não sou triste.
Mas triste é o que estou.
Fernando Pessoa
É tarde, é quase escuro.
E quanto em mim desejo
Está parado ante o muro.
Por cima o céu é grande;
Sinto árvores além;
Embora o vento abrande,
Há folhas em vaivém.
Tudo é do outro lado,
No que há e no que penso.
Nem há ramo agitado
Que o céu não seja imenso.
Confunde-se o que existe
Com o que durmo e sou.
Não sinto, não sou triste.
Mas triste é o que estou.
Fernando Pessoa
terça-feira, 18 de maio de 2010
Carta ao Pai
Pai de amor
Eu venho através desta canção
Senhor
Contemplar tua beleza
E o mais sincero louvor
Que tenho pra te dar
Venho te oferecer
Pois eu sei
Mesmo que o mundo esteja contra mim
Tua potente mão nunca se afastará de mim
Debaixo de tuas asas eu me esconderei
Minh'alma anseia, sente sede
De tua glória e de tua luz
A me iluminar
E como vaso em mãos de oleiro
Renovado em quero ser
Um vaso puro e santo em tuas mãos
Então quebra minha vida
Dá-me um novo coração
Vem e cura minhas feridas
Dá-me uma nova unção
Me envolve com teu manto
Me sustenta pela mão
E cada lágrima que eu derramar
Venha a ser como um degrau
Para mais perto de ti estar.
Eu venho através desta canção
Senhor
Contemplar tua beleza
E o mais sincero louvor
Que tenho pra te dar
Venho te oferecer
Pois eu sei
Mesmo que o mundo esteja contra mim
Tua potente mão nunca se afastará de mim
Debaixo de tuas asas eu me esconderei
Minh'alma anseia, sente sede
De tua glória e de tua luz
A me iluminar
E como vaso em mãos de oleiro
Renovado em quero ser
Um vaso puro e santo em tuas mãos
Então quebra minha vida
Dá-me um novo coração
Vem e cura minhas feridas
Dá-me uma nova unção
Me envolve com teu manto
Me sustenta pela mão
E cada lágrima que eu derramar
Venha a ser como um degrau
Para mais perto de ti estar.
domingo, 16 de maio de 2010
Je ne regrette rien...Não lamento nada
Intérprete: Edith Piaf
Compositor(es): Michel Vaucaire / Charles Dumont
Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
Ni le bien, qu'on m'a fait,
Ni le mal, tout ça m'est bien égal!
Não! Nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal - isso tudo me é igual!
Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
C'est payé, balayé, oublié,
Je m'en fous du passé.
Não, nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado! (2)
Avec me souvenirs,
J'ai allumé le feu,
Mes chagrins, mes plaisirs,
Je n'ai plus besoin d'eux.
Com minhas lembranças
Acendi o fogo (3)
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!
Balayés les amours,
Avec leurs trémolos,
Balayés pour toujours,
Je repars à zéro.
Varridos os amores
E todos os seus tremores (4)
Varridos para sempre
Recomeço do zero.
Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
Ni le bien, qu'on m'a fait,
Ni le mal, tout ça m'est bien égal!
Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...!
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo me é bem igual!
Non! Rien de rien,
Non! Je ne regrette rien.
Car ma vie, car mes joies,
Aujourd'hui, ça commence avec toi!
Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Hoje, começam com você!
sábado, 15 de maio de 2010
Gritos...
Por Pr. João Victor
Basta!
Um grito que insiste em sair
A voz que deseja gritar
A garganta que quer se ferir
Uma porta que vou derrubar
Chega!
O som do apito eu ouvi
De um jogo que não terminou
Num gramado que um dia caí
Por um gol que o juiz anulou
Pare!
Os meus pés já não pedem o chão
Minhas mãos já não querem lutar
Os meus olhos não tem mais visão
De um futuro que eu quis enxergar
Acabou!
Numa cruz algemado fiquei
Com algemas de cravos e dor
E sem forças ainda falei
Tudo isso eu fiz por amor
Esperem!
Talvez esse não seja meu fim
Posso ter outro rumo a trilhar
Uma pedra que rola enfim
Pode até ser o meu despertar
Olhem!
Sei que a história ainda não terminou
Novas páginas escreverei
De uma vida que não acabou
De um fim que começa outra vez.
Basta!
Um grito que insiste em sair
A voz que deseja gritar
A garganta que quer se ferir
Uma porta que vou derrubar
Chega!
O som do apito eu ouvi
De um jogo que não terminou
Num gramado que um dia caí
Por um gol que o juiz anulou
Pare!
Os meus pés já não pedem o chão
Minhas mãos já não querem lutar
Os meus olhos não tem mais visão
De um futuro que eu quis enxergar
Acabou!
Numa cruz algemado fiquei
Com algemas de cravos e dor
E sem forças ainda falei
Tudo isso eu fiz por amor
Esperem!
Talvez esse não seja meu fim
Posso ter outro rumo a trilhar
Uma pedra que rola enfim
Pode até ser o meu despertar
Olhem!
Sei que a história ainda não terminou
Novas páginas escreverei
De uma vida que não acabou
De um fim que começa outra vez.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
ENTENDIMENTO
Podes passar por um vasto deserto
Podes caminhar
Em meio aos espinhos e te perfurar
Lágrimas de sangue do teu rosto
Podem rolar
Podes mergulhar no mais profundo abismo
Pra te esconder
Num intolerável ego, pequenino ser
Que clama por respostas, por saídas
Para escapar
Mas se há em ti entendimento
Ouça a voz de Deus neste momento:
Nada é maior que o meu amor por ti
Eu te escolhi
Não adianta te esconder de mim
Os meus olhos estão em todo lugar
Sou o teu Deus
Te sustento com minhas próprias mãos
E então pra que se abater,
Se sempre estarei com você.
Tenho as chaves da morte e do inferno
Mesmo que estejas longe, eu estou por perto
Pra te transformar,
Pra te fazer um novo homem, em meu nome
Tu serás um vencedor.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Caminho
CAMINHO
João Victor
Ao saber que aquele sofrimento que passaste foi por mim Que os cravos que o feriram, eram para mim
Que o sangue derramado era pra ter sido o meu
Era meu
Posso entender que tudo o que fazias era por amor a mim
Que aquele sacrifício era mister que fosse assim
Pois ao terceiro dia voltarias pra vencer
Pra vencer
E no caminhar te sinto mais perto do meu coração
E então, não vou desanimar
Pois tenho um Deus que vivo está
Sua doce voz preenche o vazio que há dentro de mim
E assim, vem conduzir minha vida
E nas águas tranqüilas eu vou descansar
Ao saber que naquele momento toda a terra se entristeceu
E o sol, em sua grandeza, envergonhado se escondeu
Ao ver que o culpado disso tudo era eu
Sim era eu
Posso entender que em meio à tanta dor tiveste como perdoar
E toda a minha culpa com teu sangue apagar
Pra que eu tivesse vida tu morreste em meu lugar
Em meu lugar.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
PARA COMEÇAR...QUERO MINHA LIBERDADE!
MINHA LIBERDADE
Palavras perdidas
De um velho diário de páginas velhas
Rasgadas, esquecidas
No fundo de uma caixa, nas minhas memórias
Como vou recuperar o tempo que passou?
(Não tem mais volta)
Se existe um lugar feliz, me mostra
Quero viajar agora
Retratos antigos
Momentos felizes em fotos mofadas
Lembranças apenas
De um álbum que um dia já foi minha vida
Como vou voltar atrás no tempo que se foi?
(Se foi não volta mais)
Sei que existe feliz lá fora
Quero ir pra lá agora
Quero minha liberdade
O presente quero hoje abraçar
Uma vida de verdade
Só encontro em Ti
O Melhor lugar pra estar.
Palavras perdidas
De um velho diário de páginas velhas
Rasgadas, esquecidas
No fundo de uma caixa, nas minhas memórias
Como vou recuperar o tempo que passou?
(Não tem mais volta)
Se existe um lugar feliz, me mostra
Quero viajar agora
Retratos antigos
Momentos felizes em fotos mofadas
Lembranças apenas
De um álbum que um dia já foi minha vida
Como vou voltar atrás no tempo que se foi?
(Se foi não volta mais)
Sei que existe feliz lá fora
Quero ir pra lá agora
Quero minha liberdade
O presente quero hoje abraçar
Uma vida de verdade
Só encontro em Ti
O Melhor lugar pra estar.
Bem-vindos ao meu lugar de poeta...
Esta é minha outra face. Aqui postarei meus poemas, minhas canções, o que eu gosto de ouvir, de ler, e principalmente de escrever...Sejam todos bem-vindos para a viagem de Contemplar Poesias...de Poesias para Contemplar
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